
Boyle, a escocesa que diz nunca ter beijado ninguém, tem pela frente dez concorrentes, incluindo dois grupos de dança de rua (Diversity e Flawless), crianças e um saxofonista. E, num programa onde os jurados parecem privilegiar o "diferente" em nome da publicidade, tudo pode acontecer.
Basta ver a bizarra dupla de dança Stavros Flatley, que faz pensar o programa como um verdadeiro circo. Um homem barrigudo e tatuado, sem camisa, entra no palco de saia branca e peruca loira. Junto, traz seu filho gordinho, com o mesmo figurino. Os dois então fazem uns passos esquisitos, meio grego, meio qualquer coisa.
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"Tenho certeza de que odeio vocês", disse o principal jurado do show, Simon Cowell, na segunda apresentação da dupla, que a levou à final. "Não sei, é um lixo, mas é brilhante. A final não terá graça sem vocês."
Outro dueto entre família é o 2 Grand, com o cantor John Neill, 76, e sua neta Sallie Lax, 12.
"Quando canto com meu avô, me sinto mais confiante", diz Lax, antes de entoar um hit do musical "Aladdin". "Quando aprendemos alguma música nova, leva um bom tempo para lembrar as letras", diz a menina, para o vovô finalizar: "Porque estou ficando velho".
A criança com mais chances de se dar bem, no entanto, é Shaheen Jafargholi, 12. No lugar das conservadoras canções de musicais, escolha também da favorita Boyle, o menino levantou a plateia cantando Amy Winehouse e Michael Jackson.
Na internet, há até uma rixa entre celebridades que apoiam Boyle, como a atriz Demi Moore, e as que torcem pelo pequeno Jafargholi, como a cantora Lilly Allen. Além dos 100 mil libras (R$ 320 mil) de prêmio, o vencedor irá se apresentar num tradicional show com a presença da família real.
Enquanto isso, Boyle, a solteirona de Blackburn, vem lutando para driblar os paparazzi. Um jurado chegou a dizer que ela estava uma pilha de nervos, prestes a desistir. Mas ontem ela confirmou que não faltará.
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